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Efeito da pandemia: idosos relatam em consultório agravamento na saúde mental e física 

A pandemia do Corona vírus trouxe desafios extras para as famílias com idosos. Além de integrarem o grupo de riscos de desenvolvimento da forma grave da doença, o isolamento social tirou de muitas pessoas acima dos 60 anos a prática regular de exercícios físicos, fundamental para a manutenção da funcionalidade do idoso e promoção de um envelhecimento ativo.

De acordo com o geriatra Denis Milanello, responsável técnico do Centro Dia para Idosos do Espaço Più Vita, em Cuiabá, a combinação de fatores só piorou o quadro de vulnerabilidade da população da terceira idade, que já era preocupante em 2019, na fase pré-pandemia, quando a Pesquisa Nacional de Saúde realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a depressão atingia cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos.

“Nesse período de pandemia foi percebido um agravamento na saúde mental e física do idoso, devido ao isolamento social, redução da socialização e a parada da prática de exercícios por muitos deles”, reforça o médico. Se antes as queixas principais eram os sentimentos de inutilidade e falta de propósito que a aposentadoria podia ocasionar, agora se somam a elas solidão gerada pelo isolamento social, ao medo e a dor do luto. Tudo isso trouxe à tona mais casos de depressão e ansiedade nessa faixa etária. 

O geriatra lembra que, com o relaxamento das medidas de restrição, os idosos podem e devem retornar ao convívio social e às atividades físicas, principalmente em locais que ofertam serviços especializados para esse público.  “Através de estimulações adequadas, é possível resgatar a funcionalidade do idoso, a autoestima, a alegria de viver e melhorar a qualidade de vida deles”, afirma o geriatra.

O Centro Dia para Idoso (CDI), como próprio nome diz, é um local no qual aquele idoso que não pode ficar em casa sozinho, seja porque os filhos trabalham ou porque está muito solitário, pode passar o dia realizando diversas atividades supervisionadas.  “Trata-se de um serviço que visa essencialmente oferecer estimulação cognitiva e a prática de exercícios físicos, além de trazer o idoso ao convívio social novamente”, cita o médico. “Melhoras do comportamento, do humor e da autoestima são aspectos percebidos pelos familiares desses idosos, que repercutem dentro de suas casas e na convivência com os parentes e amigos”, relata.

“O geriatra realiza uma avaliação inicial e define o perfil funcional e cognitivo do idoso, levanta suas necessidades e aptidões para saber qual a melhor abordagem que será adotada, com o objetivo de preservar a autonomia e a independência do idoso, pelo máximo de tempo possível”, explica Denis Milanello.  

A dança e uma das atividades que tem boa aceitação pelo público e com ótimos resultados. No Centro Dia para Idoso é oferecido a modalidade Dança Sênior, atividade lúdica, composta por diferentes coreografias, com movimentos rítmicos. “Pode ser considerada como uma estratégia para prevenção da inatividade, para a socialização, e promoção da qualidade de vida dos idosos. Melhora o controle motor e muscular, estimula às funções cognitivas como a atenção e memória”, ensina a educadora física especialista em Gerontologia, Roseane Muniz,

No espaço são oferecidas ainda aulas de fortalecimento muscular, hidroginástica, arteterapia, terapia ocupacional, musicalidade e até mesmo aula de informática.

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